domingo, 2 de dezembro de 2012

Mau Humor FC 144!


Antes do empate da Seleção Brasileira, por 1 a 1, com a Colômbia, em amistoso nos EUA, o atacante Neymar foi "obrigado" a responder sobre um anel que usava em seu dedo. Lógico que o fato nada tem a ver com jornalismo esportivo e, por isso mesmo, cai aqui na seção Mau Humor FC, do blog rbrito. Este assunto era para ter ido ao ar na semana passada, mas a queda de Mano Menezes mudou o cronograma do blog rbrito.

Mais no blog rbrito:
A confusa demissão de Mano Menezes pela bagunçada CBF!

Na oportunidade, o camisa 11 foi até simpático com o tal jornalista. "Deixa eu usar minha aliança em paz. (...) Eu uso a aliança há uns seis meses. Pô pessoal, vamos deixar esse negócio para lá", disse.

Infelizmente, não é de hoje que o jornalismo esportivo se perdeu. Há muito tempo, a página de esportes abocanhou as celebridades, a fofoca, as redes sociais... enfim, tudo aquilo que está na frente de todos e só precisa de uma análise simplória. Tudo em nome dos acessos, do ibope.

Há um jornal paulista que "come" uma página inteira para fazer brincadeirinhas, retuitar e contar fofocas com fontes misteriosas. O jornalista deixou de investigar! Não há pautas diferentes no jornalismo esportivo. É tudo óbvio! Todos estão acomodados. Apenas as agências de notícias trabalham. O mesmo texto, o mesmo título, as mesmas frases estão em diversos meios de comunicação. Reparem!

A maior desculpa para este comodismo é a falta de recursos. Mentira! Cada vez mais os sites estão poluídos com propagandas. Isso é pensamento pequeno! Ninguém quer trabalhar, buscar o novo, analisar a notícia de forma completa. Tudo gira em torno da audiência. Pode ser ruim, mas se der ibope, está valendo!

Dias depois da demissão de Mano Menezes, José Maria Marín, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), tirou uma da cara dos jornalistas ao afirmar que esperava uma reação maior pela saída do treinador. O próprio entrevistado percebeu que os jornalistas não tinham feito o dever de casa. O próprio entrevistado sugeriu perguntas mais contundentes.

Mas ao invés disso, os jornalistas, que dormem ou conversam durante os treinos - Muricy Ramalho já disse isso em alto e bom som -, preferem arrancar risadinhas da sala de imprensa com perguntas insossas para Neymar e outros boleiros. O jornalismo esportivo tomou um caminho perigoso e, pelo visto, sem volta.

Deixe o mau humor falar por você neste domingo! Critique! Proteste! Opine aqui no blog rbrito ou através do twitter (@rbrito1984)

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