domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mau Humor FC 101!

Vocês, torcedores-internautas, já sabem: domingo é dia de futebol, mas também dia de Mau Humor FC. Já são 101 domingos opinando e expondo o futebol brasileiro e mundial. Desta vez vamos analisar os Campeonatos Estaduais 2012 e o amadorismo no Flamengo. Aproveitem!

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Centenário da seção mais mal humorada do futebol!

Os Campeonatos Estaduais estão de volta, assim como as velhas reclamações. Jogadores e técnicos se queixam do calendário, do cansaço e da falta de ritmo. Mas todos os anos, dirigentes de clubes e Federações não fazem nada para melhorar o calendário e organizar o futebol.

A questão é o grande número de clubes em muitos Estaduais, o que impede um calendário mais flexível. Nada contra este ou aquele clube. E muito menos contra os Estaduais. Mas é preciso fazer algo para estas competições voltarem a ter força.

O blog rbrito tem mostrado os públicos ínfimos nas competições (Veja os números aqui!). Não dá para admitir 14, 15, 20 clubes na primeira divisão. Se para o Estado de São Paulo, que tem grande representatividade nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, já é um absurdo contar com 20 clubes na elite, imagina os outros Estaduais.

O Cariocão e o Gauchão contam com 16 clubes. Inapropriado! O Baiano, com apenas dois clubes nas Séries A e B, tem 12 times na elite do Estadual. Um absurdo! Poderia citar outros tantos Estaduais que padecem do mesmo erro. É preciso forçar os clubes a se prepararem. Não importa se o risco de rebaixamento vai aumentar se for reduzido o número de clubes na elite. Os Estaduais também precisam de fórmulas de disputa interessantes, que mexam com a rivalidade regional.

Este é o grande ponto dos Estaduais. A rivalidade! Está na hora de se pensar em algo. Mesmo não querendo, os Estaduais estão acabando aos poucos. Clubes em demasia, fórmulas chatas, horários inapropriados, times reservas, jogadores cansados, arquibancadas vazias... Fatos que têm se sobressaído a gols, vitórias, estádios cheios... Até quando?

Amadores!
Patrícia Amorim chegou ao Flamengo com um discurso diferente e prometendo mudanças. Afinal, o clube carioca estava em pedaços com os antigos mandatários. Mas a presidente se mostrou fraca, amadora e igual a seus antecessores.

O ponto alto desta decadência foi a sua obediência a Ronaldinho Gaúcho. Ela aceitou as ordens de seu jogador e demitiu o técnico Vanderlei Luxemburgo. O Flamengo deve montanhas de dinheiro, mesmo assim resolveu arcar com uma multa rescisória de R$ 4 milhões.

É verdade que Luxa está em má fase, mas Ronaldinho Gaúcho também não justifica os investimentos. A dupla levou apenas o Campeonato Carioca. Sem falar que R10 não conseguiu atrair patrocinadores. O Flamengo segue sem dinheiro. Pelo visto, este não é o maior problema de Patrícia Amorim.

Ela, simplesmente, manteve Ronaldinho Gaúcho e ainda contratou Vágner Love. Provavelmente, Patrícia Amorim não deve ter frequentado as aulas de matemática. Nesta história há ainda outro personagem. Joel Santana, substituto de Vanderlei Luxemburgo.

Fez firula, disse que não havia conversado com ninguém do Flamengo, mas acabou rumando para a Gávea. O meio do futebol é podre. Se Ronaldinho Gaúcho derrubou Luxa, pode muito bem fazer o mesmo com Joel Santana.

E é bom o homem da prancheta abrir os olhos. Assim como cobiçou e não mostrou respeito a um companheiro de profissão, outro pode fazer o mesmo. Ainda mais pelo fato de estarmos falando do Flamengo, hoje um clube sem comando!

Deixe o mau humor falar por você neste domingo! Critique! Proteste! Opine aqui no blog rbrito ou através do twitter (@rbrito1984)

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